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CityTour Brasil Virtual – Colégio Bartolomeu Mitre #P4

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A nossa #P3 foi a Igreja São João Batista. A igreja está localizada em uma avenida bastante movimentada, com muitos bares e restaurantes. Nessa avenida também encontra-se outro símbolo de Foz do Iguaçu, o Colégio Bartolomeu Mitre.

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#P4 – Colégio Est. Bartolomeu Mitre

Reconhecido como patrimônio histórico de Foz, foi fundado em 1927. Na época foi batizado de Grupo Escolar Dr. Caetano Munhoz da Rocha, governador do Paraná naquele período. Sua primeira sede ficava em frente à Igreja São João Batista.

Colégio Bartolomeu Mitre - Primeira sede

Colégio Bartolomeu Mitre – Primeira sede a direita na foto. Ao fundo no alto Casa Paroquial

As aulas iniciaram em janeiro 1928. Na década de 50, mudou o nome para Grupo Escolar Bartolomeu Mitre, em homenagem ao general, político, escritor argentino que durante a Guerra do Paraguai impediu que tropas paraguaias invadissem o território brasileiro a oeste do estado do Paraná onde esta a cidade de Foz do Iguaçu.
Nesse período o colégio mudou-se para sede atual na Av. Jorge Schimmelpfeng.

Colegio Est. Bartolomeu Mitre

Colégio Estadual Bartolomeu Mitre

O nome da avenida é uma homenagem ao primeiro prefeito da cidade. Foi ainda na sua gestão que o colégio foi fundado.
Schimmelpfeng foi coronel do exercito e comandou a cidade por 10 anos de 1914 a 1924.

Na época eram mandatos de cinco anos e os prefeitos eram escolhidos pelos militares. Além de prefeito era comerciante de erva mate, grande pioneiro na área de turismo e hotelaria, construiu o primeiro grande hotel nas Cataratas do Iguaçu, chamado Hotel dos Saltos.
Em 2019, o colégio foi convertido no primeiro Colégio Militar de Foz do Iguaçu, sendo agora administrado pela Policia Militar do Paraná.

Bartolomeu Mitre - Jorge Schimmelpfeng

Bartolomeu Mitre – Jorge Schimmelpfeng

 

Gostou? Quer saber mais? Estamos te esperando no CityTour Brasil.

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Obs.: Imagens e fotos utilizadas neste texto foram retiradas de sites públicos na internet. Todos os créditos aos autores das mesmas. Se você é ou conhece o autor das imagens, informe-nos para que possamos creditá-la.

CityTour Brasil Virtual – Igreja São João Batista #P3

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Seguindo nosso passeio no Red Bus por Foz a parada de hoje é a igreja da cidade. Não é a única mas foi a primeira da região. Antes disso, religiosos visitavam Foz apenas uma vez ao ano devido às dificuldades do trajeto para chegar à cidade. Eram viagens longas de cavalo ou carroça e costumavam levar até 03 meses.

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#P3 – Igreja São João Batista

Também chamada de Igreja Matriz. Foi construída em 1923 quando os primeiros religiosos chegaram à cidade. Eram apenas três pessoas: Monsenhor Guilherme, Padre João Progzeba e Irmão Bianchi. Monsenhor em 1926 foi nomeado Prelado (líder) da igreja na nossa região.

As terras onde encontra-se a igreja foram doadas e seu antigo proprietário gostava muito de São João Batista sendo este o motivo da escolha do nome para a mesma. São João Batista também tornou-se padroeiro de Foz do Iguaçu.

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Em frente à Casa Paroquial em 1927 foi criado o Grupo Escolar Bartolomeu Mitre e seu primeiro diretor foi Monsenhor Guilherme que sempre se envolveu fortemente nas áreas de educação e saúde. A casa paroquial no inicio também serviu com escola provisória do Instituto São José, das Irmãs Filhas da Caridade de São Vicente de Paula. O colégio funciona até hoje na quadra de trás da Igreja.
A construção da igreja levou bastante tempo e para ajudar foi montada uma marcenaria nos fundos onde os padres trabalhavam. Outras construções se beneficiaram da marcenaria como o Hotel Cassino da nossa #P2 no passeio.
Em 1925 a pequena igreja ali construída foi destruída por um incêndio. O fogo surgiu devido à queda de um dos fogos de artifício no telhado durante uma celebração.

Igreja São João Batista

Igreja São João Batista

 

A festa era para comemorar a saída das tropas da Coluna Prestes da cidade.
No final de 1924 as tropas revolucionárias paulistas e gauchas juntaram forças em Foz do Iguaçu. Os gaúchos eram liderados pelo tenente Luis Carlos Prestes. Foi aqui na cidade que se formou a “Coluna Prestes” que marchou mais de 25mil km por todo nosso país promovendo protestos contra o governo brasileiro na época. Eles ficaram na cidade por sete meses. Nesse período boa parte da população, junto com o prefeito e sua família, se abrigou em Puerto Iguazu na Argentina com medo dos militares revoltos. A única autoridade a permanecer em Foz foi Monsenhor Guilherme.

Coluna Prestes no Marco Tres Fronteiras - Brasil

Coluna Prestes no Marco Tres Fronteiras – Brasil

Durante esses meses em Foz, a Coluna Prestes ajudou a acabar com as “Obragens”, que eram grandes áreas de terra para extração de madeira e erva mate na região onde hoje é o Parque Nacional do Iguaçu do Brasil. Essas obragens eram comandadas por argentinos. Os brasileiros que trabalhavam nessas “fazendas” eram mantidos quase como escravos. Vendo essa situação os militares da Coluna Prestes invadiram e expulsaram os argentinos de volta pro outro lado do rio, libertando assim os brasileiros.
Em Maio de 1925 quando a Coluna Prestes saiu de Foz, a Igreja promoveu uma missa e uma festa para comemorar. Nessa festa que aconteceu o incêndio relatado acima.

Monsenhor Guilherme teve seu nome dado a vários locais e obras públicas na cidade, por exemplo: Hospital Santa Casa Monsenhor Guilherme (fechado) e Colégio Estadual Monsenhor Guilherme (ainda em atividade).

Quer saber mais? Faça um dos nossos City Tours e conheça melhor a nossa cidade.

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CityTour Brasil Virtual – Antigo Hotel Cassino #P2

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Enquanto as coisas não retornam ao normal, seguimos com o nosso tour virtual por Foz. Depois da Avenida Brasil vamos passar pelo Antigo Hotel Cassino a bordo do Red Bus.

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#P2 – Antigo Hotel Cassino Iguaçu
Esse foi o primeiro, grande e luxuoso hotel da cidade. Tão luxuoso que contava com 06 apartamentos com banheiros privativos. Isso mesmo, ter um banheiro privativo no seu quarto era algo raro e considerado de luxo. Nos demais quartos do hotel os banheiros eram coletivos. Além de água encanada e instalações elétricas que também eram artigos de luxo no final dos anos 30.

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Foi inaugurado em 1939. Além dos artigos de luxo citados acima, contava é claro com um cassino. Cassinos eram permitidos no nosso país no passado. A proibição aconteceu em 1946 durante o governo Dutra. Alguns dizem que a proibição aconteceu por pressão da esposa do presidente.
Dois presidentes brasileiros se hospedaram no Hotel Cassino, Getúlio Vargas em 1939 e Juscelino Kubitschek em 1955.
O hotel foi a principio administrado por um casal de argentinos. Apenas mais tarde passou então a ser cuidado pela empresa Hoteis Iguassu S/A de São Paulo. Depois do fechamento do hotel, o prédio foi sede da Policia Federal em Foz por um tempo.

Almirante Tamandaré - Patrônomo da Marinha do Brasil

Almirante Tamandaré – Patrônomo da Marinha do Brasil

Fora do hotel por muitos anos tivemos outra atração da região, a “palmeira do tri”. Era uma palmeira que nasceu às margens do Rio Paraná. O tronco principal era apenas um, mas um pouco acima ela dividia se em três outras ramificações. Ela foi transplantada da margem do rio para a Praça da Marinha localizada em frente ao Hotel Cassino.

Palmeira do Tri

Palmeira do Tri

Ali ela sobreviveu até inicio anos 90. Recebeu esse nome devido a conquista do tricampeonato do Brasil na copa do mundo de 1970.
Por um tempo suas 03 ramificações foram pintadas com as cores dos três países vizinhos, Brasil, Paraguai e Argentina.

Atualmente, o antigo Hotel Cassino é sede do Senac e oferece uma série de cursos profissionalizantes, principalmente nas áreas de turismo e hotelaria.

Se quiser saber mais detalhes de Foz, venham nos visitar. Claro, não deixe fazer o CityTour Brasil conosco.
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Costa e Silva e “A Grande Estrada”

Foto: Antiga interseção entre Rodovia Br 277 e Av. Costa e Silva.

Foto: Antiga interseção entre Rodovia Br 277 e Av. Costa e Silva.

Considerada a principal via de entrada para Foz do Iguaçu, a Av. Costa e Silva liga a rodovia federal BR 277 ao centro da cidade. Nas margens dela se encontram grandes empresas e hotéis da cidade além do JL Cataratas Shopping, o primeiro da cidade. Muitos dos que visitam a cidade, e até mesmo, alguns moradores, desconhecem o motivo pelo qual a avenida ganhou esse nome.

O nome é uma homenagem ao 27º Presidente do Brasil, segundo do período da Ditadura Militar, Artur da Costa e Silva.

Costa e Silva era marechal do Exército Brasileiro quando assumiu a presidência da república e já havia ocupado o Ministério da Guerra no governo anterior, do marechal Castelo Branco.

Costa e Silva e Stroessner, durante solenidade de inauguração.

Costa e Silva e Stroessner, durante solenidade de inauguração.

Embora seu governo (15/03/1967 a 31/08/1969) tenha sido marcado negativamente com a promulgação do “AI-5”, antes do término, em 27/03/1969, Costa e Silva visitou Foz do Iguaçu para, juntamente com o Presidente do Paraguai, Alfredo Stroessner Matiauda, inaugurar uma obra de extrema importância para Foz do Iguaçu, para o Paraná e também para o Paraguai, a rodovia BR 277, que ligaria o Paraguai ao Porto de Paranaguá, no litoral paranaênse e que também ficou conhecida na época como “a grande estrada”.

Imagem: Reprodução de matéria do Jornal Folha de S.Paulo.

Imagem: Reprodução de matéria do Jornal Folha de S.Paulo.

Durante o encontro, os dois Presidentes assinaram também uma declaração onde indicavam a intenção de outras ações e esforços conjuntos para obras na fronteira.

Costa e Silva foi vítima de um derrame cerebral em agosto de 1969, o que o afastou do cargo de presidente. Em dezembro do mesmo ano, veio a falecer. 

Artur Costa e Silva recebeu homenagens tendo seu nome colocado em vias, praças e até escolas em diversas partes do país, incluindo sua cidade natal, Taquari, onde seu busto foi instalado em uma praça. 

Após a divulgação do relatório final da Comissão Nacional da Verdade (CNV), em 2014, que incluiu o nome de Costa e Silva entre os 377 responsáveis diretos ou indiretos por práticas de tortura e assassinatos durante a Ditadura Militar,  algumas dessas homenagens foram revistas.

Retirada Busto Costa e Silva

Na cidade de Taquari, seu busto foi removido com uso de uma retroescavadeira e reinstalado no museu que também leva seu nome. Na cidade de São Paulo, o famoso “Minhocão” que oficialmente era chamado de “Elevado Costa e Silva” teve seu nome trocado para “Elevado Presidente João Goulart”.

Mais histórias sobre a BR 277, visitantes ilustres e outras obras na fronteira, você descobre acompanhando nossa página ou à bordo do Red Bus, em qualquer uma das rotas oferecidas pela Iguassu City Tour. Não deixe de acompanhar nossa página, até breve.

 

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Obs.: Imagens e fotos utilizadas neste texto foram retiradas de sites públicos na internet. Todos os créditos aos autores das mesmas. Se você é ou conhece o autor das imagens, informe-nos para que possamos creditá-la.

As Vilas de Itaipu

Itaipu construção decada 1970

Apenas tente imaginar que, do dia para a noite, o número de integrantes que habitam sua residência atualmente se multiplicasse por três. Parece possível? Haveria camas e alimentos para todos? Pois foi mais ou menos isso que os pouco mais de 30 mil habitantes de Foz do Iguaçu vivenciaram no início da década de 1970, quando foi anunciada a construção da maior hidrelétrica do mundo na cidade. Foi preciso adaptar muitas coisas na cidade para receber bem os milhares de trabalhadores que vieram de toda parte do Brasil para trabalhar na obra.

Para abrigar todos os trabalhadores, em 1975 a Usina de Itaipu deu início à construção de cerca de 9.000 mil moradias, destas, cerca de 4.750 mil moradias foram criadas do lado brasileiro, divididas em três conjuntos habitacionais que foram chamados de “Vila A”, “Vila B” e “Vila C”.

Vila C de Itaipu. Foto: Arquivos da Internet

Vila C de Itaipu. Foto: Arquivos da Internet

A primeira foi a Vila C, depois a Vila A que foi dividida em 3 partes: Vila A 1,  que começava na atual Av. Garibaldi e ia até a atual Av. Eng. Hildemar Leite França; Vila A 2, que começava na atual Av. Eng. Hildemar Leite França e seguia até a Av. Paraná; Vila A 3, que seguia da Av.Paraná até a Av.Tancredo Neves e, por fim,  a Vila B.

Imagem aérea da Vila A em 1977. Foto: Arquivos da Internet.

Imagem aérea da Vila A em 1977. Foto: Arquivos da Internet.

Enquanto a Vila C foi construída nos moldes de um alojamento e era destinada aos trabalhadores da construção civil, a Vila A foi edificada com casas no estilo americano – muitas, inclusive, fabricadas em madeira – para abrigar os  funcionários com cargos técnicos e administrativos e a Vila B, com casas de alto padrão, para o alto escalão.

Barracões com teto de zinco utilizados na costrução das cadas da Vila C. Foto: Arquivos da Internet.

Barracões com teto de zinco utilizados na costrução das cadas da Vila C. Foto: Arquivos da Internet.

Na Vila C, vizinha da hidrelétrica, foram construídas 2.652 moradias compartilhadas, feitas em barracões. Cada uma tinha quatro casas simples, com dois quartos, cozinha, copa e banheiro. Na cobertura, o material usado foi zinco. Como foi projetado para ser provisório, o bairro não contava, sequer, com asfalto em todas as ruas.

Floresta Clube na Vila A. Foto: Arquivos da Internet.

Floresta Clube na Vila A. Foto: Arquivos da Internet.

Pela distribuição e localização das vilas, junto também com estética das casas e da infra-estrutura geradas a elas, a Vila C tinha um caráter mais rudimentar, construída com materiais de vida útil reduzida, além disso, estava muito próxima da Usina. Enquanto nas outras vilas A e B, possuíam clubes esportivos e de lazer, a Vila C tinha apenas um centro comunitário. Havia duas escolas no total, sendo que uma ficava na Vila C para os filhos dos peões, e a outra na Vila A, para os filhos dos outros funcionários que residiam nos dois bairros. Na Vila C, só as ruas principais que tinham asfalto, as demais eram de cascalho, já nas Vilas A e B eram todas ruas asfaltadas.

Posto de segurança da Vila C de Itaipu. Foto: Arquivos da Internet.

Posto de segurança da Vila C de Itaipu. Foto: Arquivos da Internet.

A Vila C possuia um rígido sistema de segurança que, dia e noite, zelava pela ordem nesses espaços de uso comum. Havia também a ronda noturna que patrulhava freqüentemente as ruas, controlando até mesmo o horário de permanência das pessoas na rua, ou em caso de festa ou situações do gênero, fiscalizando o horário do recolhimento das famílias. A vila era isolada com cercas de arame farpado e muros, e na entrada da vila havia uma cancela com segurança vinte quatro horas, para controle de entrada e saída, que permaneceu até por volta de 1986. A rigidez na administração do bairro chegou a gerar reclamação entre seus moradores, e até mesmo matérias nos jornais na época, como a da imagem abaixo, intitulada “Repressão Sexual na Vila C” que foi veiculada no Jornal Nosso Tempo.

Imagem: Repordução de matéria originalmente publicada no Jornal Nosso Tempo.

Imagem: Repordução de matéria originalmente publicada no Jornal Nosso Tempo.

A crise da construção civil no início da década de 1980 – um período difícil na economia brasileira, que ficou conhecido como “a década perdida” – causou o fechamento de diversas frentes de trabalho pelo Brasil, inclusive inibindo investimentos no setor elétrico e a construção de novas barragens e fazendo com que os barrageiros, como eram conhecidos os trabalhadores da construção civil especializados na construção de barragens, optassem pela permanência em Foz do Iguaçu obrigando a Itaipu a rever sua decisão de demolir a Vila C ao término da construção da barragem, conforme previa o projeto inicial. 

Crise Econômica decada 80

 

Parte da massa dos desempregados que ficou em Foz, após o término da construção da barragem, foi trabalhar no comércio ou e em pequenos serviços. Mas, como a economia local não tinha capacidade para absorver tamanha oferta de mão de obra – no pico da construção a hidrelétrica chegou a empregar 40 mil pessoas – boa parte dos ex-barrageiros foi trabalhar no comércio informal do Paraguai, que estava em ascensão.

A Vila C foi a primeira das três a ser incorporada a cidade, pois com o término das obras da barragem não havia mais necessidade de Itaipu cuidar da manutenção do bairro e de suas residências, pois não havia mais funcionários ligados a binacional habitando aquele conjunto. A ideia inicial de demolição das casas foi descartada após uma pressão por parte de políticos e jornalistas de Foz que alegavam falta de moradias na cidade. Assim teve início o processo de transferência dos conjuntos habitacionais de Itaipu para a cidade de Foz do Iguaçu. Como parte do processo de incorporação das vilas ao restante do município, uma das primeiras mudanças nas vilas foi a dos nomes de ruas e avenidas, que até aquele momento, possuíam apenas letras e números como “Avenida 1” e “Rua C”. A numeração das casas também precisou ser alterada, já que não seguiam o modelo padrão do município. O modelo de numeração usado até aquele momento, havia sido adotado pela Itaipu no ano de 1976, quando foi iniciada a obra de construção das vilas de Itaipu.

Colégio Anglo Americano. Foto: Arquivos de Elias Attuy.

Colégio Anglo Americano. Foto: Arquivos de Elias Attuy.

No ano de 1990 parte das instalações do Colégio Anglo Americano, construído para ser usado por filhos de funcionários da Usina, que iniciou suas atividades com 1360 (mil trezentos e sessenta alunos), chegando a 14010 (catorze mil e dez) no ano de 1982, foram doadas a prefeitura de Foz do Iguaçu para a criação da escola municipal Professora Josinete Holler (em parte da unidade da Vila A) e escola municipal Arnaldo Isidoro de Lima (na unidade da Vila C). A mega estrutura do colégio e suas duas unidades já não era necessária, uma vez que, com o fim da obra, muitos funcionários ligados à Usina já haviam deixado as casas. Em abril de 2009, um incêndio destruiu completamente dois pavilhões, que ainda mantinham a estrutura original do Anglo Americano, na escola municipal Arnaldo Isidoro de Lima. 

Em dezembro de 1990, o Conselho da Diretoria Geral de Itaipu, anunciou que daria início ao processo de venda das casas, dando prioridade aos funcionários da Usina e das empreiteiras que ainda moravam na vila.

Seguindo este mesmo projeto de desvinculação das casas da vila da administração de Itaipu, em 1994 o hospital de Itaipu, até então totalmente voltado para atendimento dos funcionários da usina de Itaipu ou ligados a obra, como os funcionários de Furnas Centrais Elétricas, responsável pela transmissão da energia gerada por Itaipu, que também habitavam a Vila A, passa a atender também pelo SUS. E como agora o hospital passava a atender qualquer pessoa, o nome foi então alterado.

Vila A e Hospital da Itaipu

A caixa-d’água do hospital em questão, possuía um formato que  representava a logomarca da Itaipu em uma escala tão grande que, podia ser vista do centro de Foz do Iguaçu ainda no início da década de 1990 quando as árvores da Vila A não eram tão grandes. O nome “Hospital de Itaipu” poderia causar desconforto e fazer parecer, que os que não habitavam esse bairro ou as vilas de Itaipu e não possuíam ligação com a hidrelétrica, não tinham direito a ele. Assim juntamente com a abertura para o SUS o até então hospital de Itaipu se torna hospital Ministro Costa Cavalcanti. Mesmo trocando o nome do hospital, a nova definição ainda faz uma referência à Itaipu ao homenagear o primeiro diretor-geral da usina, no entanto, com força menor de vinculação à binacional que a antiga nomenclatura. 

Mesmo com o início da venda das casas, a Usina permaneceu tendo o controle administrativo dos bairros Vila A e C e zelando por sua infraestrutura até 1997 quando finalmente, e oficialmente, entregou a administração à Prefeitura Municipal de Foz do Iguaçu.

Imagem: Reprodução de matéria publicada no jornal A Gazeta do Iguaçu com texto de Thays Petters.

Imagem: Reprodução de matéria publicada no jornal A Gazeta do Iguaçu com texto de Thays Petters.

Em 2011, a Fundação Parque Tecnológico Itaipu (PTI) e o Instituto Polo Internacional Iguassu lançaram o projeto “Barrageiros” que recrutou antigos trabalhadores da Usina, que tinham interesse em compartilhar um pouco das histórias do canteiro de obras, para trabalharem dentro do Complexo Turístico Itaipu (CTI). 

 

Lazo Cardozo, ex-barrageiro e contador de histórias. Foto: Divulgação PTI.

Lazo Cardozo, ex-barrageiro e contador de histórias. Foto: Divulgação PTI.

Um dos recrutados foi Lazo Cardoso (foto) que desde 2016 recepciona os turistas que visitam a Itaipu Binacional contando histórias e curiosidades sobre os bastidores do período de construção da maior usina hidrelétrica em produção de energia do mundo. Ele fala de tudo isso com propriedade, uma vez que foi um dos 100 mil trabalhadores que ajudaram a tirar do papel o projeto da usina.

Durante as visitas, ele conta com um grande repertório de “causos” do tempo da construção da barragem. Entre as histórias, está, por exemplo, a criatividade dos trabalhadores na tentativa de burlar a segurança e levar bebida alcoólica aos alojamentos na Vila C.

Tinha um sujeito que gostava tanto de uma ‘marvada’, que resolveu inventar uma artimanha. Sempre voltava da folga carregando uma mangueira. Certa vez, o guarda perguntou de onde era e ele disse que a usava para regar o jardim da casa da namorada. Na verdade, ele enchia a mangueira de cachaça. Quando descobriram, o cara tomou uma advertência e foi apelidado de “mangueirinha” pelos colegas. 

Conheça outras histórias, “causos” e curiosidades sobre a Itaipu Binacional à bordo do Red Bus do Iguassu City Tour. A Iguassu City Tour opera saídas diárias, na parte da manhã e tarde, da rota City Tour Circuito Itaipu. A rota passa pelas vilas de Itaipu que estão no trajeto que leva à Usina, além de entrar com o próprio ônibus que faz o circuito panorâmico dentro de Itaipu e o Ecomuseu de Itaipu. O passeio é guiado em português, espanhol e inglês e os ingressos, tanto para a entrada na Usina quanto para o Ecomuseu, já estão inclusos no valor.

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 * Agradecimento especial á Fundação Parque Tecnológico Itaipu (PTI) e aos membros do grupo “Foz do Iguaçu & Cataratas – Memória e Fotos Atuais” e “Memória da Vila C” por manterem vasto arquivo que serviu de fonte de pesquisa para a elaboração deste texto.

O Caminho do Peabirú e a busca pelo “El Dorado”

Caminho Peabiru Quatro Barras

Antes mesmo da chegada dos europeus ao continente, a região da tríplice fronteira já atraía muitos viajantes. Era por aqui que passava uma das trilhas mais utilizadas pelos ameríndios (nome dado aos habitantes da América antes da chegada dos europeus). A trilha, com mais de 3 mil quilômetros de extensão em seu principal ramal, ligava o oceano pacífico ao atlântico e era chamada de “Caminho do Peabirú”. Com a chegada dos europeus, esse caminho alimentou lendas como a do “El Dorado” que por sua vez, foram responsáveis por estimular a criação de diversas expedições que visavam  a busca por ouro e prata dos Incas, promovida por portugueses e espanhóis. Estas expedições deram origem a nomes de rios, países e foram responsáveis pela descoberta de uma das grandes maravilhas da natureza.

 

Os peabiru (na língua tupi, “pe” – caminho; “abiru” – gramado amassado) são antigos caminhos utilizados pelos ameríndios (indígenas sul-americanos) desde muito antes do descobrimento pelos europeus, que ligavam o litoral brasileiro, mais precisamente na região entre São Paulo e Santa Catarina, ao interior do continente e ao oceano pacífico, passando antes pela região hoje conhecida como Cusco, no Perú.

 

Uma das primeiras obras literárias onde a palavra “Caminho do Peabiru” foi empregada é a do jesuíta Pedro Lozano. No início do século XVIII ele escreveu a obra “História da Conquista do Paraguai, Rio da Prata e Tucumán”.Outras fontes, no entanto, dizem que o termo já era utilizado na Capitania de São Vicente, atual estado de São Paulo, logo após o descobrimento do Brasil pelos portugueses, em 1500.

Gravura Aleixo Garcia

Em 1524, esse caminho foi percorrido pelo náufrago português Aleixo Garcia, sobrevivente da fracassada expedição comandada pelo espanhol Juan de Solis que foi atacada por indígenas no Rio da Prata (região hoje conhecida como Uruguai). Juan de Solis, aliás, foi morto e devorado pelos indígenas diante de sua tripulação. Tal acontecimento, fez com que a tripulação das três embarcações decidisse pelo retorno ao litoral brasileiro. Uma dessas embarcações, porém, naufragou próximo à ilha de Santa Catarina e Aleixo foi um dos sobreviventes desse naufrágio. 

Após viver entre os índios Carijós e escutar muitos relatos sobre uma “cidade do ouro” Aleixo comandou uma expedição integrada por algumas centenas de índios, partindo da Ilha de Santa Catarina (“Meiembipe”), percorrendo o Caminho do Peabiru com a intenção de saquear ouro, prata e estanho. Aleixo Garcia alcançou o território do Peru, no Império Inca, nove anos antes da invasão espanhola dos Andes em 1533 e é tido como o primeiro europeu a ter contato com os Incas.

Aleixo Garcia não teve oportunidade de saborear sua conquista por muito tempo, já que, no retorno, quando sua expedição passava pela região hoje conhecida como Paraguai, foram atacados pelos ferozes índios Paiaguás. No confronto, Aleixo Garcia e muitos outros de sua expedição foram mortos. Entre os que conseguiram escapar, parte da expedição naufragou no Rio da Prata, na região conhecida hoje como Argentina, deixando nas águas profundas do rio, boa parte do fruto do saque de ouro, prata e estanho. Reza a lenda que, parte da prata perdida no rio pela expedição de Aleixo Garcia, começou a ser encontrada anos mais tarde, e essa prata deu origem ao nome “Argentina” já que o nome do país significa prata e vem da palavra “argentum”, em latim, e “argénteo”, em em espanhol.

Mapa da Capitania de São Vicente. Fonte: Arquivos da Internet

Mapa da Capitania de São Vicente. Fonte: Arquivos da Internet

Sem saber da empreitada de Aleixo Garcia ou de seu fim, Martim Afonso de Sousa, fundador da Vila de São Vicente, que segundo a lenda, só se fixou naquele trecho do litoral porque, de antemão, dispunha de informações de que, dali, se teria acesso ao caminho que o levaria às minas do Potosí, uma das possíveis localizações da lendária “El Dorado”, hoje localizada dentro do território boliviano, e aos tesouros dos incas. Determinou a criação de uma expedição que partiu de Cananéia (no litoral da Capitania de São Vicente), em 1 de setembro de 1531, sob o comando de Pero Lobo, tendo Francisco das Chaves como guia. Seguindo por um antigo caminho indígena que entroncava com o Caminho do Peabiru, esta expedição desapareceu, chacinada pelos indígenas guaranis nas proximidades de Foz do Iguaçu quando tentava atravessar o Rio Paraná.

Álvar Núñez Cabeza Fonte: Arquivos da Internet

Álvar Núñez Cabeza Fonte: Arquivos da Internet

Quase 20 anos depois do português Aleixo Garcia, o espanhol Álvar Núñez Cabeza de Vaca começou a caminhada pelo Caminho do Peabiru, partindo da foz do rio Itapocu, no litoral norte de Santa Catarina, no dia 2 de novembro de 1541, vindo a descobrir, no final de janeiro de 1542, as Cataratas do Iguaçu. Álvar Núñez foi o primeiro dos exploradores a documentar a descoberta das quedas, por isso é tido como descobridor, mas é bem provável que alguns dos que antecederam o espanhol tenham passado pelo mesmo local, mas, cegos pela busca do ouro e da prata, simplesmente ignoraram as quedas.

Capa do livor Ulrich_Schmidl

Em 1553, o aventureiro alemão Ulrich Schmidl, autor da obra “História verdadeira de uma viagem curiosa feita por U. Schmidl”, publicada em Frankfurt em 1567, percorreu também o Caminho do Peabiru, porém, para evitar o confronto com os índios, saiu da trilha original do caminho por diversas vezes durante a viagem. 

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Os jesuítas, após escutarem diversos índios atribuírem a criação da caminho ao ancestral “Pay Sumé”, batizaram esse caminho de “Caminho de São Tomé”, tendo-o utilizado nas suas atividades de evangelização e aldeamento de indígenas, na região do Rio Paraná, ainda em meados do século XVI. 

Na verdade a pronúncia “Sumé” é errônea. Portugueses e espanhóis foram incapazes de pronunciar o nome dado pelos tupis e guaranis ao dito herói mítico dos índios. A pronúncia indígena, anasalada, até para nós, brasileiros, é difícil na atualidade. A pronúncia mais provável para o nome, seria  algo como Tzomé ou Tzumé.

Bandeirantes Paulistas

No século XVII, bandeirantes paulistas, como Antônio Raposo Tavares, trilharam essa via para atacar as missões jesuíticas.

O caminho tinha diversas ramificações utilizadas pelos guaranis, que, através delas, se deslocavam pelas diversas partes do seu território, mantendo, em contato, as tribos confederadas através de uma espécie de correio rudimentar chamado “parejhara” que ligava o norte e o sul do Brasil, da Lagoa dos Patos até a Amazônia. Segundo a lenda guaraní, o caminho não foi aberto por eles, que atribuem a sua construção ao ancestral civilizador Sumé, que teria criado a rota no sentido leste-oeste. 

Caminho do Peabirú

Através do caminho, era realizada uma intensa troca comercial (na base do escambo) entre os índios do litoral e do sertão e os incas: os índios do litoral forneciam sal e conchas ornamentais, os índios do sertão forneciam feijão, milho e penas de aves grandes como ema e tucano para enfeite, e os incas forneciam objetos de cobre, bronze, prata e ouro. 

Uma das maiores provas de que esse comércio existiu, foi a descoberta de um machado andino pré-colombiano feito de cobre, no século XIX, na região de Cananéia, no litoral de São Paulo. O Objeto foi analisado na Áustria, e lá comprovaram a origem andina, mas existe também a possibilidade que ele faça parte do espólio do tesouro de Aleixo Garcia, desaparecido desde sua morte, no Paraguai.

Uma outra tese sobre a origem do nome Peabiru, afirma que os incas chamavam seu território de Biru. Desse modo, a denominação do caminho poderia resultar do híbrido pe-biru, que equivaleria a “caminho para o Biru”.

 

Nos dias atuais, restam ainda, em pontos isolados de mata e em algumas localidades, reminiscências desse caminho, que se caracterizava por apresentar cerca de 1,40 metro de largura e leito com rebaixamento médio de cerca de 40 centímetros em relação ao nível do solo do entorno, recoberto por uma gramínea denominada puxa-tripa. Nos seus trechos mais difíceis, o caminho chegava a ser pavimentado com pedras. Em alguns trechos, era sinalizado com inscrições rupestres, mapas e símbolos astronômicos de origem indígena.

Na década de 1970, uma equipe coordenada pelo professor Igor Chmyz, da Universidade Federal do Paraná, identificou cerca de trinta quilômetros remanescentes da trilha na área rural de Campina da Lagoa, no estado do Paraná. Ao longo desse trecho, foram, ainda, identificados sítios arqueológicos com vestígios das habitações utilizadas provavelmente quando os indígenas estavam em trânsito. 

 

Mais histórias sobre os primeiros habitantes e os caminhos que passam pela fronteira você descobre acompanhando nossa página ou à bordo do Red Bus, em qualquer uma das rotas oferecidas pela Iguassu City Tour. Não deixe de acompanhar nossa página, até breve 😉

 

🚍 Mais informações e reservas: https://iguassucitytour.com.br/

Obs.: Imagens e fotos utilizadas neste texto foram retiradas de sites públicos na internet. Todos os créditos aos autores das mesmas. Se você é ou conhece o autor das imagens, informe-nos para que possamos creditá-la.

Veja incríveis imagens do City Tour em Ciudad del Este

Lembram que contamos aqui sobre a ação do #TuristaEmCasa2016? Então: a ação resultou numa coleção de fotografias lindas! Por isso, vamos usar das imagens dessa turma para você entender um pouco mais (em imagens) o que o City Tour Ciudad del Este tem para você:

(Fotos de Luis Poletti, Maya Riquelma e Rubén Ayala)

Catedral San Blas em Ciudad del Este

1. Interior da Catedral de San Blás, o santo da Garganta

Catedral San Bral em Ciudad del Este

2. Por ser a capital do departamento (estado) de Alto Paraná, Ciudad del Este possui uma das 18 catedrais do Paraguai

Terere em Ciudad del Este Loumar Turismo

3. Você já ouviu falar em “tererê”? É a bebida típica do país vizinho, preparada com ervas e água gelada

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Get to know us!

Hi, everyone! How are you? Or, as Joey Tribianni would say:

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Today, I’m gonna explain everything you need to know about our City Tour Sightseeing in Foz do Iguaçu

You can take the tour from Tuesday to Sunday, at 9:00 AM or 2:00 PM. It takes around 2h30 and it’ll take you to: the Three Borders’ Landmark; the Islam Mosque and the Buddhist Temple. Well, acctually, there’s more. These are where we stop during the tour.

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At the Three Borders’, you’ll see the mouth of the Iguaçu river, where it goes into the Paraná river. From that point, it’s also possible to see three countries at once. Paraguay, Argentina and Brazil.

Novo Marco das 3 Fronteiras

The Islam Mosque is a beautiful temple, where you’ll get to dismistify the religion. Oh, please remember that we’re talking about a sacred place, so be respectful and know that there’s a “dress code“: long pants/skirts/dresses and women must wear the hijab (veil to cover hair and shoulders). Read more

O que um presidente dos EUA tem a ver com a fronteira entre Brasil e Argentina?

Quem vai ao Marco das Três Fronteiras (seja no lado brasileiro ou argentino) e vê tudo na plena paz, nem imagina o borogodó que essa fronteira enfrentou no passado!
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A treta briga começou por causa de um tratado de limites entre Brasil e Argentina, assinado em 1750, por Portugal e Espanha. Depois da Guerra do Paraguai (1870), nosso país vizinho começou a pressionar e reivindicar a terra que, conforme o documento dos países europeus, era dele por direito (ou assim era entendido).

Que terra era essa, você se pergunta?

Todo o atual sudoeste do Paraná (Francisco Beltrão, Pato Branco, Palmas) e parte do oeste de Santa Catarina. Ou seja: era bem grande.

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Como os dois países não estavam chegando a um consenso, tiraram no par ou ímpar pediram para que alguém neutro intermediasse a discussão e decidisse para quem iriam as terras.

Eis que entra em cena o presidente dos Estados Unidos, Stephen Grover Cleveland, que precisou ouvir as duas partes interessadas e dizer quem levava aquele território.

A vitória, como você já deve ter imaginado, veio para o Brasil, em 1895.

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Para homenagear o presidente, a cidade de Bela Vista de Palmas mudou seu nome para Clevelândia. Desde então, não se mexeu mais nos limites fronteiriços entre Brasil e Argentina.

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Entrega de alimentos ao Projeto Sol Nascente

Começamos o mês de uma forma muito bacana. Entragamos os alimentos arrecadados na campanha do City Tour Foz do Iguaçu, realizada no mês de março, para moradores de Foz do Iguaçu.

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No total, foram 329kg de alimentos. Ficamos muito felizes com o resultado. Confira o balanço geral:

142 kg de arroz
54 kg de macarrão
52 kg de farinha
34 kg de feijão
32 kg de açúcar
7 kg de sal
5 L de óleo
3 kg de fubá
2 kg de mistura para bolo
2 miojos
1 kg em achocolatado em pó
1 kg de canjica amarela
1 pacote de biscoito
500 gramas de aveia
250 gramas de café Read more

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